Começo hoje uma nova participação em nossa Revista, digo nova porque vinha escrevendo sobre a Gestão no segmento de Análises Clínicas e é claro dividindo espaço com especialistas no tema Gestão com muito mais expertise que este que escreve.
Então acabei por fazer a opção de escrever a cada trimestre apenas algo sobre Gestão e passar a contribuir com artigos sobre as Análises Clínicas; o que foi muito bem recebido por nossos Editores e espero que agora neste primeiro artigo também consiga agradar e trazer algum esclarecimento a todos os nossos leitores sobre tão complexo tema.
Fica inclusive o pedido que enviem sugestões de assuntos para abordagem.
É oportuno também deixar claro que Exames laboratoriais devem ser interpretados por profissional médico pois sofrem influências de diversos fatores e refletem uma estado não uma condição e temos conhecimento de graves problemas quando leigos o fazem, mesmo que auxiliados pelo Dr.: Google.
Um teste laboratorial não representa um diagnóstico e sim um dado que o profissional médico o associa a outros e firma aí sim um diagnóstico.
O nosso primeiro assunto está ligado à um dado importante da OMS que revela um aumento do número de adultos diabéticos e alerta para mitigação de fatores de risco associados a doença.
Seria pretensão nossa acreditar que vamos escrever
e esgotar o tema nestas breves linhas. A intenção é de alertar para o fato que segundo a OMS o número de adultos com diabetes quase quadruplicou de 1980 pra cá.
Fatores de risco importantes associados a doença como sobrepeso e obesidade.
Não seria imprudência creditar que este aumento deve-se principalmente a maus hábitos alimentares, sedentarismo e predisposição genética.
A obesidade é fator preponderante no surgimento de novos casos, pois pacientes obesos desenvolvem uma resistência à insulina, o que faz com que a glicose permaneça no sangue circulante em níveis elevados.
Para modificar este cenário é necessário que testes de triagens, a realização do exame de sangue, Glicemia de jejum de 6 a 8 horas para em caso de alterações, (resultados de jejum acima de 100 mg/dl) realizarmos exames mais específicos.
Hoje se discute muito os níveis aceitáveis de glicose sanguínea, mas vou me ater no padrão médio citado anteriormente.
Somente estes testes de triagem vão permitir diagnósticos precoces e início de tratamento nos novos pacientes e é claro campanhas de reeducação na mudanças de hábitos para se combater obesidade, sedentarismo e assim com certeza diminuir o surgimento de novos casos.
É necessário reforçar sempre a importância de semestralmente realizarmos o exame de Glicose para que possamos fazer um diagnóstico precoce e evitarmos sua evolução com complicações desde oftalmológicas até as vasculares com amputação de pés por exemplo, renais, neurológicas entre outras.
Para todo o sistema de saúde quer Público ou Privado é muito importante esta prevenção pois seu custo é baixo e não podemos dizer o mesmo dos altos custos com o tratamento destas sequelas.
O Diabetes é uma doença crônica e grave que classificamos em dois Tipos, 1 e 2.
Tipo 1 surge em crianças e adolescentes e o pâncreas produz pouca insulina.
Tipo 2 é o mais comum é surge na maioria dos pacientes na quarta década de vida, quando o corpo não utiliza de modo eficaz a insulina que produz.
O diagnóstico médico é feito através de dados clínicos e exames laboratoriais.
Os dados clínicos podem ser emagrecimento acentuado e ganho de peso na região abdominal e fadiga, ingestão de grande quantidade de líquidos e consequentemente aumento do volume urinário, entre outros.
Para completar este diagnóstico é necessário realizar alguns exames, dois, o primeiro a glicose de jejum, que irá demonstrar o nível de glicose circulante e o outro a hemoglobina glicada que demonstra uma média da glicose estimada nos últimos 2 a 3 meses.
Pode-se realizar também Testes de Tolerância com estímulo oral usando dextrosol e dosagens da glicemia até se encontrar uma glicemia igual a do jejum, dosagem da insulina, etc.
Depois de fechado o diagnóstico é muito importante que o paciente seja monitorado com testes quase diários a fim de manter a glicemia em níveis aceitáveis, o que caracterizaria o controle da doença, testes estes que podem ser realizados pelo próprio paciente em pequenos equipamentos disponíveis hoje e no mercado.
É claro que é essencial que o paciente mantenha uma dieta adequada, atividades físicas regulares e mantenha seu controle através de exames periódicos.
Lembro também a importância do trabalho educacional, principalmente nos hábitos alimentares com nossas crianças, a fim de evitarmos transtornos futuros e cada vez mais precoces como os descritos anteriormente.
Adianto que nosso próximo assunto será uma abordagem da necessidade ou não de jejum para realização de exames de sangue, Verdade ou Mito?
Dr.: Mauro Terra
Diretor dos Laboratórios Terra Pereira e Diagnotest
Biomédico
Especialista em Gestão e Análises Clinicas
Especialista em Genética
Mestre e Doutor em Bioquímica
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